Depois de incluir, pela primeira vez, as vinícolas brasileiras na licitação para compra de espumantes moscatéis, a Systembolaget, monopólio responsável pela comercialização no varejo de bebidas alcoolicas na Suécia, convidou as empresas verde-amarelas a participarem da oferta de vinho rosé. A informação é do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). “Este é mais um reconhecimento à qualidade dos Vinhos do Brasil e uma excelente oportunidade para venda neste país escandinavo, já que a Systembolaget é o local de compra de 74% dos vinhos vendidos aos consumidores suecos”, afirma a gerente de Promoção Comercial do Wines From Brazil (WFB), Andreia Gentilini Milan.
Andreia lembra que o consumo de vinho rosé e de espumante está aumentando na Suécia, que possui um consumo per capta de 26 litros de vinho e derivados ao ano. Ela lembra que o país escandinavo é um dos oito mercados-alvo a serem atacados nos próximos dois anos pelo projeto Wines From Brazil, realizado em parceria pelo Ibravin e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Os demais países prioritários para a promoção dos vinhos brasileiros são Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Hong Kong, Países Baixos, Polônia e Reino Unido.
A licitação da Systembolaget incluiu o Brasil junto com o Uruguai e o Peru. O pedido é para vinho rosé da safra 2009, frescos e frutados, sem excesso de taninos e com elementos de frutas vermelhas. O pedido mínimo é para o envio de 40 mil garrafas (750 ml). Atualmente, quatro empresas integrantes do WFB vendem vinhos para a Suécia – Miolo, Aurora, Rio Sol e, a partir do próximo ano, a Garibaldi, que acaba de vencer uma licitação para exportação de espumante moscatel.
Saiba mais
Desde o ano 2000, a importação e distribuição de álcool podem ser realizadas por meio de importadores registrados na Fazenda sueca. Apenas o monopólio do varejo permanece, através do Systembolaget, que possui 410 lojas, 552 agentes locais e 7.000 itens de 40 países fornecedores. O consumo de vinhos tintos na Suécia representa 57% do total, sendo 32% brancos e 11% espumantes e outros. A origem dos produtos está assim dividida: Novo Mundo (43%) e Velho Mundo(57%).
O mercado de vinhos na Suécia
•Produção: Praticamente inexistente, devido às condições climáticas;
•Importação: Corresponde a quase todo o valor consumido;
•Consumo: 160 milhões de litros;
•Consumo per capta: 26 litros;
• A Austrália é o principal fornecedor, seguido da África do Sul e Itália;
•A participação da Austrália cresceu 31,7% de 2006 a 2007, sendo que o maior crescimento no mesmo período foi da Nova Zelândia (47%);
•Outros crescimentos expressivos foram obtidos pelo Líbano (42,2%) e Áustria (33,2%);
•Os países com as maiores perdas de mercado foram a Romênia (-23,7%) e Grécia (20,8%);
•54% do mercado é de bag-in-box. O seu consumidor é fiel e está numa faixa etária maior, com renda acima da média;
•Há um aumento de consumo de vinhos tintos mais caros, entre US$ 10 e US$ 15. E o segmento dos mais baratos está diminuindo;
•Há uma maior aceitação para tampas-rosca, especialmente nos vinhos brancos.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Ibravin/OAJ Comunicação e Marketing
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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